Durante as férias de novembro de 2009, nós (OLPC) e o coordenador local do projeto do Ministério da Educação (Richard) tínhamos a ambição de fazermos um grande XO CAMP, envolvendo todas as escolas que possuíam laptops (públicas e privadas).
O Ministério da Educação de Rwanda sugeriu a realização dos XO Camps sobre 3 temáticas latentes no país: Prevenção contra HIV/AIDS, Futuro: Visão 2020 e Proteção do Meio Ambiente.
Para a viabilização desses CAMPs em todas as escolas que possuíam laptops (cerca de 12), nós criamos um curso de Capacitação chamado "Introdução em Laptops e Aprendizagem" (de 100 horas) para pessoas interessadas no projeto, no qual a parte prática seria realizada em campo, nas escolas.
O Ministério da Educação de Rwanda sugeriu a realização dos XO Camps sobre 3 temáticas latentes no país: Prevenção contra HIV/AIDS, Futuro: Visão 2020 e Proteção do Meio Ambiente.
Para a viabilização desses CAMPs em todas as escolas que possuíam laptops (cerca de 12), nós criamos um curso de Capacitação chamado "Introdução em Laptops e Aprendizagem" (de 100 horas) para pessoas interessadas no projeto, no qual a parte prática seria realizada em campo, nas escolas.
Para a realização dessa capacitação nós fizemos um processo seletivo e quase todos os alunos da KIE (Kigali Institute of Education) que haviam participado do programa Community Attachment inscreveram-se.
O curso de capacitação foi baseado na idéia de Projetos, onde os estudantes utilizariam o laptop para criar seus projetos sobre as mesmas temáticas sugeridas pelo Ministério da Educação. Desenvolvendo os projetos, os estudantes do curso vivenciaram o mesmo tipo de práticas que gostaríamos que eles realizassem com os estudantes nas escolas: uso do laptop para pesquisar, expressar idéias, criar soluções, programar.
Algumas oficinas sobre as ferramentas foram realizadas em função das necessidades dos projetos que os estudantes estavam realizando, como por exemplo, Scratch e Etoys.
Alguns projetos foram publicados no site do Scratch: http://scratch.mit.edu/users/rwandavolunteers
Para além do fazer, os estudantes eram instigados a refletir sobre o seu processo, sobre a metodologia de trabalho que estávamos utilizando e sobre o conceito de APRENDIZAGEM em si. Essas reflexões eram feitas através de posts no blog de ambiente virtual de aprendizagem (Elgg) e discutidas no grande grupo. Após uma semana de capacitação, os estudantes foram atachados a 12 diferentes escolas, onde eles fariam o mesmo tipo de trabalho sob nossa supervisão. O trabalho nas escolas era baseado em PLANEJAMENTO, AÇÃO, REFLEXÃO. Diariamente, após a conclusão do trabalho com as crianças, os estudantes reunia-se com um membro da OLPC para discutir sobre as práticas realizadas, os problemas, as questões técnicas sobre a ferramenta e para o planejamento para o dia seguinte.
XO CAMPs: HIV/AIDS, Meio Ambiente e Visão sobre o futuro.
Na escola, as crianças puderam escolher uma das três temáticas para realizar os seus projetos. Cada escola organizou-se diferente. Eu fiquei responsável por KAGUGU, a maior escola pública de Rwanda.
Em Kagugu, depois de selecionados os temas e organizados os grupos, as crianças registraram o que sabiam e que tinham dúvidas e curiosidades sobre o assunto. Para o projeto HIV/AIDS um dos nossos internos que estudou biologia fez o papel de especialista no assunto e passou pelas salas de aula respondendo as questões das crianças.
Fizeram parte desse campo: identificar e fotografar problemas sobre o meio ambiente, criação de teatros sobre HIV-AIDS antes de serem porgramados no Scratch (atividade do laptop), criação e programação de histórias no Scratch, criação de apresentações e livros no Etoys, criação de dicionário em inglês com palavras sobre os projetos, trabalho cooperativo e colaborativo.
Na escola, as crianças puderam escolher uma das três temáticas para realizar os seus projetos. Cada escola organizou-se diferente. Eu fiquei responsável por KAGUGU, a maior escola pública de Rwanda.
Em Kagugu, depois de selecionados os temas e organizados os grupos, as crianças registraram o que sabiam e que tinham dúvidas e curiosidades sobre o assunto. Para o projeto HIV/AIDS um dos nossos internos que estudou biologia fez o papel de especialista no assunto e passou pelas salas de aula respondendo as questões das crianças.
Fizeram parte desse campo: identificar e fotografar problemas sobre o meio ambiente, criação de teatros sobre HIV-AIDS antes de serem porgramados no Scratch (atividade do laptop), criação e programação de histórias no Scratch, criação de apresentações e livros no Etoys, criação de dicionário em inglês com palavras sobre os projetos, trabalho cooperativo e colaborativo.
Para encerramento do XO CAMP, em Kagugu nós fizemos uma grande EXPOSIÇÃO dos projetos 15 melhores projetos por sala de aula (4 salas) para as famílias e comunidades escolar. Além disso, dentre os 60 projetos apresentados, 6 foram escolhidos pelos professores e convidados como destaques e receberam uma premiação.
Alguns projetos realizados em Scratch foram publicados no site do Scracth: http://scratch.mit.edu/users/kagugu
Em Nonko, o XO CAMP foi semelhante e terminou com a apresentação dos projetos para os professores e outros alunos. Seis projetos também foram premiados. Eles estão publicados no site do Scratch em http://scratch.mit.edu/users/nonko
Na ESCAF, uma escola privada de Kigali/Rwanda, eu tive a chance de fotografar alguns projetos das crianças:
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